quinta-feira, 12 de junho de 2014

Nas mãos do tempo

Eu deixei tudo nas mãos do tempo. Cada lágrima que derramei, cada pedido que fiz a Deus, todo o meu tudo, eu depositei nas mãos do tempo.

Pensei tanta coisa sobre o que seria minha vida, mas de pensamento não passou. A maioria das vezes a gente cogita tanto, não é? A gente sonha, idealiza, faz de um sonho, uma realidade que se torna só nossa. Agora, eu preciso mesmo esquecer o amor que eu sinto, sentimentos bons, eles são importantes, mas quando a outra pessoa não te enxerga, ah, é como estar preso em um elevador, sufocado, e ele não sair do lugar. Amar sozinho é chato, é um naufrágio. Por isso eu deixei tudo nas mãos do tempo, deixei porquê não tenho mais condições, não tenho nenhum tipo de arma pra lutar nessa guerra, mesmo porque, o amor é sempre uma guerra onde armas nunca são suficientes. O jogo vai mudando de placar tão depressa que você não tem tempo de se preparar durante a partida. Ou consegue antes, ou nada feito durante a jornada. Querer não é poder, acho que aceito e valido esse ditado, porque eu sempre quis, mas nunca tive o amor que eu tanto sonhei. Por isso eu resolvi deixar tudo nas mãos do tempo.

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