terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Eu costumo falar muito. Mas eu sou muito melhor escrevendo. Não sei por exemplo, explicar um fato que eu gostaria, não se eu tiver que usar minha voz. Quando eu escrevo eu me sinto seguro, é como se eu pudesse mergulhar nas profundezas daquele fato que quero dizer, sabe? Eu tenho muita vontade, é um desejo enorme que eu tenho de poder escrever o que sinto. É por isso que criei o café com amor. Mesmo que eu escreva coisas sem nexo, às vezes. Eu gosto demais do meu momento escritor. Antes, eu curtia escrever poemas rimados, hoje eu não ligo pra essa baboseira. Poema de verdade, é as lamúrias da alma expostas, é um amor que você sente, é uma perda irreparável, são desejos... Isso é poema. É só conseguir uma maneira de colocar isso em palavras organizadas, sem frescuras. Eu ainda gosto de poemas ritmados, Ok? E tem verdade neles também. Mas gosto muito mais dos que não fazem sentido, mas no fundo, tem mais sentido que a vida até. Porque a vida também é um poema, hora com rimas, hora fora de ordem. Mas a gente entende como um poema, a gente entende. (0h37)

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